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Autor: Alberto Grimm[1]
Conteúdo Revisado e Ampliado: 16 de Janeiro de 2023
E sendo uma pessoa normal, certamente que não deseja passar esse tempo como se estivesse em um cativeiro, a desempenhar um papel que não lhe agrada, diante de situações estressantes, muitas vezes na companhia de pessoas com ideais totalmente contrários aos seus, numa espécie de martírio ou jornada penitente sem fim ou causa.
Pesquisas informais no mundo corporativo indicam que cerca de 40% dos empregados ativos se descrevem como realizados no trabalho, enquanto que quase dois terços relatam que aquele tipo de atividade profissional, apenas em algum momento de suas vidas, de fato representava uma experiência agradável.
É improvável que exista aquele trabalho 100% perfeito, mas, se você vive de olho nos fins de semana e, por reflexo, transformou seu domingo naquele dia que representa a véspera do seu calvário semanal, talvez tenha chegado a hora de avaliar a possibilidade de mudar de ares.
E o ponto mais importante nessa hora é examinar se sua frustração atual é resultado de um evento apenas temporário – seja um caso de natureza pessoal ou problema interno –, ou ao invés disso, trata-se um evidente sinal de problemas mais profundos; profundos a ponto exigir um novo começo, talvez em uma nova empresa.
Se você ainda não tem certeza se o melhor é ficar parado enquanto observa a vaca indo pro brejo ou, ao invés disso, abandona o navio, a seguir, apresentamos um Checklist que poderá ser útil para uma autoavaliação do seu caso. Supondo que se identifique com três ou mais dos itens relacionados, então pode ter certeza de que está na hora de considerar com seriedade a possibilidade de uma mudança.
Hoje em dia é uma maneira eficaz de avaliar a satisfação profissional de cada indivíduo. Funciona do seguinte modo: Você deve sentir-se razoavelmente feliz cerca de 80% do tempo em que está no trabalho ou realizando uma atividade profissional. Caso haja uma mudança significativa nesse equilíbrio e você passa a maior parte do seu tempo sentindo-se insatisfeito ou frustrado, então, isso é uma clara indicação de que algo está errado e uma grande mudança deve ser seriamente considerada como porta de saída.
Normalmente, oscilações na conjuntura econômica têm forçado diversas organizações a congelar aumentos salariais, assim como as promoções, pelo menos até que a situação financeira melhore. No entanto, uma pesquisa recente mostra que cerca de 30% dos trabalhadores não tiveram um aumento de salário nos últimos cinco anos; quer dizer, muito antes do período de recessão que as empresas alegam como fator determinante para redução dos seus custos.
Se esse for o seu caso, então a questão é examinar se sua empresa está simplesmente sem recursos ou apenas relutante em resolver sua situação; ou ainda se o problema se deve ao seu fraco desempenho profissional. De qualquer modo, é hora de enfrentar a questão de frente e brigar por um aumento salarial, mesmo que seja necessária uma eventual transferência para outra área; talvez uma mais adequada ao seu atual perfil funcional e habilidades.
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