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Autores: Anne Marie Lucille e Alberto Filho[1]
Conteúdo Revisado e Ampliado: 16 de Janeiro de 2023
Todo educador sabe o quanto isso é importante para o desenvolvimento mental, social e profissional de cada um. Mas, encontrar uma fórmula mágica capaz de solucionar, mesmo que seja parcialmente, essa questão, tem sido uma jornada dolorosa na vida de cada orientador; ao menos os verdadeiros educadores.
Mas, vale a pena o esforço. Aprender a se expressar através da escrita é uma das mais importantes qualificações cognitivas. Disciplina, organização, imaginação criativa, Autoconfiança e facilidade em colocar em ordem os pensamentos, são alguns dos efeitos colaterais positivos desse status.
Longe de representar uma solução definitiva para o problema, as Dicas ou Sugestões a seguir poderão perfeitamente servir como oportunas ferramentas auxiliares nessa tarefa.
Como pai ou educador, cada um fará as adaptações necessárias durante o processo prático de cada atividade sugerida.
Se parecer difícil, limite a seleção de palavras em um tópico apenas, como, por exemplo, coisas do campo, da escola, da sala, do parque, alimentos favoritos, brincadeiras interessantes, passatempos, e assim por diante.
Informe que não poderá ler ou conferir o que foi escrito durante esse período de tempo. Caso ela não consiga escrever mais nada durante o prazo estipulado e ainda restar algum tempo, incentive-a a iniciar uma nova memória, mas sempre repetindo a mesma sentença chave.
Isso é excelente para aquecer sua mente de escritor, e o fato de poder iniciar um novo texto quando já lhe faltam argumentos para continuar o primeiro, dará a criança ou jovem mais desenvoltura e liberdade para criar. Isso também resolve o dilema do escritor, que é o pavor de ficar confuso por falta de ideias, ou ter que deixar uma página em branco.
Então oriente para que escreva uma lista de coisas que iniciam com a frase “Eu queria...”. O objetivo é descrever as coisas que faria, ou que gostaria de ser, e como isso mudaria sua vida atual, se tudo “aquilo fosse possível”.
Por exemplo, se ela escolhesse ser um super-herói tipo Super-Homem, poderia escrever: “Eu iria voar até a escola mais rápido que o ônibus e nunca chegaria atrasada, mesmo que dormisse além da hora...”
Usando a mesma ideia, também podemos simular uma situação onde a criança iria "incorporar" outros personagens não tão famosos, tais como pessoas comuns, a exemplo do padeiro, carteiro, irmão mais velho, ou os demais personagens que façam parte do seu cotidiano.
Usando um pouco mais de estratégia, por que não criar uma situação, apresentando, por exemplo, um problema real? Poderia mesmo ser um dos dilemas humanos. Nesse caso, você a incentivaria a inventar um meio, usando qualquer tipo de recurso que sua imaginação fosse capaz de conceber, para resolver a questão em pauta. Assim, ela já estaria colocando em prática seu eventual potencial de escritor e flexibilidade criativa.
Não existe um incentivo maior à leitura do que a criação de uma pequena biblioteca dentro de casa... Mas, não esqueça de incluir quadrinhos no acervo.
"Já se sabe, e incontáveis pesquisas e estudos comprovam esse fato, que o processo da escrita desperta no jovem um grande e equilibrado sentimento de autoconfiança e autoestima, sem contar com os benefícios potencializadores da criatividade..."Nota de Copyright ©
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