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Autor: Jon Talber[1]
Conteúdo Revisado e Ampliado: 16 de Janeiro de 2023
A convivência espontânea, sem a imposição dos nossos preconceitos, vícios e manias, faculta também o respeito incondicional, e tudo isso, de acordo com suas limitações, inclinações e disposições inatas. Estarão vivendo num mundo novo, já que cada dia será de descobertas. Não aprenderão que menino é o indivíduo vestido de azul que brinca com carrinhos, nem que menina é aquela que prefere a cor rosa e brinca necessariamente com bonecas. Muito menos que meninos são agressivos e as meninas meigas. Descobrirão se tudo isso é verdadeiro ou falso, naturalmente, sem a estúpida intermediação dos adultos já contaminados por um status existencial de incompetência crônica.
O convívio sem a instituição do gênero permite que compreendam naturalmente o papel de cada um. Não tentarão subjugar um ao outro; nem haverá a necessidade do gênero dominante, pois isso apenas existe a partir do momento que instituímos o fraco e o forte, o inferior e o superior, o dominador e o subjugado.
Se fisiologicamente os gêneros são diferentes, isso também reflete de maneira decisiva na parte psicológica de cada um. O cérebro masculino enfatiza o movimento e a mecânica dos processos, assim como a compreensão dos espaços físicos, dimensionamentos e formas geométricas, ou seja, o lado racional de cada questão. Enquanto isso, a mulher desenvolve mais a sensibilidade, as emoções, o dom da expressão e comunicação, assim como a fala e a observação, a intuição, o detalhismo, a harmonia e a estética, a Organização, Disciplina e zelo pelas coisas.
Compreender isso é aprender a considerar o espaço e limites de cada um; é entender que os gêneros não existem para competir entre si, mas antes disso, para se complementarem. Não existe inferior ou superior, mas, ao invés disso, diferentes predisposições e capacidades, atributos psicológicos não antagônicos e sim conexos, cuja função é o trabalho conjugado, exatamente ao contrário do que tentamos instituir a partir de tradições espúrias. E assim, todo traço próprio de cada gênero é coisa intencional de parte da natureza, para que se ajudem mutuamente, o que caracterizaria o permanente convívio ressonante, e não o estado de competição patológica, divisório e conflituoso que conhecemos.
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Jon Talber - jontalber@gmail.com
É Pedagogo, Antropólogo e autor especializado em Educação Integral e Consciencial. É colaborador voluntário do nosso Site.
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