Autor: Anne B. Talber[1]
Conteúdo Atualizado: 06 de Setembro de 2024
Em alguns casos, embora se tratem de perturbações simples de natureza transitórias e que não exijam grandes cuidados, a intervenção médica ou especializada imediata ainda é o mais recomendável. Entretanto, algumas vezes isso não é possível, seja pela indisponibilidade de tal tipo de suporte, seja por absoluta falta de recursos na hora quando se fazem necessários, razão pela qual, nessas horas, precisamos então improvisar.
Relacionamos a seguir uma lista com 5 Chás Tradicionais de excepcional poder curativo já conhecidos dos Fitoterapeutas e agora formalmente reconhecidos pela ciência médica quando à sua eficácia medicinal, que poderão ser de grande valia numa emergência, também como profilaxia, ou ainda para “quebrar o galho” enquanto não providenciamos um aconselhamento médico especializado.
Partes usadas: Folhas, Flores e Caule.
Tome uma xícara de chá de Espinheira Santa, 20 minutos antes das principais refeições, ou pelo menos 40 minutos depois.
Às folhas trituradas adicione à água fervente. Deixe tudo ferver por mais 2 minutos. Tome frio ou morno e sem açúcar. Pode ficar na geladeira por uma semana. Ainda contribui para eliminação de gases difíceis, ou evita sua formação. É também um leve laxante e diurético, e sem contra indicações ou efeitos tóxicos. Só não deve ser tomado por mulheres grávidas. Nas lactantes reduz a secreção Láctea.
Tempo de Utilização: Não foram encontrados dados descritos na literatura consultada sobre o tempo máximo de utilização. O tempo de uso depende da indicação terapêutica e da evolução do quadro acompanhada pelo profissional prescritor. Estudo clínico avaliado propõe a utilização por 28 dias[4].
Plantas ricas em fenóis totais, como a Maytenus Ilicifolia, quando usadas em doses excessivas, 15 a 20 vezes a dose recomendada por dia, poderão causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, boca seca, ocorrências de vômitos transitórios, cólicas intestinais e diarréia.
Partes usadas: Folhas secas desidratadas ou verdes trituradas.
Tome uma xícara de chá de Capim Santo, que também é conhecido como Capim Limão ou Capim Cidreira. Prefira a variedade natural, o capim fresco ainda verde, que você compra na feira de orgânicos, ou no mercado de pla
Ela ainda possui nutrientes especiais e faz muito bem à pele, deixando-a hidratada, conservando seu tônus e elasticidade. É um chá considerado amigo da jovialidade e um calmante suave consagrado.
À uma xícara de 150 ml de água fervente adicione uma colher de sopa comum de folhas trituradas, apague o fogo e espere 5 minutos antes de tomar. Pode-se tomar gelado como um delicioso refresco. Se não consegue tomar sem açúcar, use 2 ou 3 gotas de Estévia natural pura.
Gestantes ou lactantes deverão se informar com seu médico antes de fazer uso desse chá. Pode aumentar a pressão ocular nos portadores de Glaucoma.
Por ser um calmante natural, pode potencializar o efeito de medicamentos sedativos. O óleo de Cymbopogon citratus possui ação irritante quando aplicado sobre a pele de animais.
Embora não haja relatos de efeitos indesejáveis em caso de superdosagem, ainda assim poderão ocorrer Sonolência excessiva, Sedação, Ataxia, Diarréia, Indigestão e Hiperacidez gástrica.
Editoria de Saúde e Educação do Site Mundo Simples.
Email: contato@mundosimples.com.br
[1] Veja mais detalhes sobre o autor ou autores, assim como as notas bibliográficas, na página seguinte.
[2] BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: Anvisa, 2011. 126 p.
[3] D´IPPOLITO, J. A. C.; ROCHA, L. M.; SILVA, R. F. Fitoterapia Magistral – Um guia prático para a manipulação de fitoterápicos. São Paulo: Anfarmag, 2005. 194 p.
[4] GEOCZE, S.; VILELA, M. P.; CHAVES, B. D. R.; FERRARI, A. P.; CARLINI, E. A. Tratamento de pacientes portadores de dispepsia alta ou de úlcera péptica com preparações de Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). In: (CEME) CdM, editor. Estudo de açäo Antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília, DF: CEME/MS; p. 75-87, 1988.
[5] BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2011. 126 p.
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