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Autor: Alberto Filho[1]
Conteúdo Revisado e Ampliado: 16 de Janeiro de 2023
Lembre-se de que seu papel é ajudar a turma a se divertir, e não atrapalhar com atitudes restritivas, interferências, comentários ou posturas indevidas.
Se impuser regras demais, as crianças ficarão intimidadas. No entanto, se não orientar a turma, a atividade não vai ter a produtividade nem o retorno desejado.
O segredo está em Saber como agir nessas horas:
Organize a sala de aula, ou outro espaço disponível, deixando o local ideal para as brincadeiras fluírem. Uma mudança simples na disposição das carteiras pode ter um efeito espetacular. Isso tornará o ambiente mais aconchegante, onde as crianças se sentirão à vontade para criar o que a imaginação manda.
Estude a possibilidade de que a escola compre brinquedos. Se puder dispor desses acessórios, organize-os num canto da sala, de uma maneira lógica. Por exemplo, peças de casinha não deverão estar misturadas com os brinquedos de montar. A organização temática ajuda a criança a reproduzir melhor a realidade. Mas, não proíba as crianças de misturarem os brinquedos; elas precisam ter essa liberdade.
Institua a hora da brincadeira. Basta arrumar as cadeiras, distribuir brinquedos ou outros materiais, propor algum tema, como, por exemplo, brincar de pintor, e deixar a turma livre pra brincar.
Use conteúdos didáticos como tema.
Historinhas tradicionais, alguns contos de fada e as fábulas são excelentes geradores de brincadeiras. Use as histórias preferidas pelo grupo. Colabore com os alunos na seleção dos papéis que cada um vai representar, a partir do conhecimento que já possui de suas personalidades. Ajude-os também a se vestir – pode ser mentalmente, de modo imaginário – caracterizando os personagens.
As crianças se expõem muito enquanto brincam. Respeite-as, procure não ser repreensivo.
Seu papel é combinar regras e impedir conflitos. Mas, se a brincadeira começou como supermercado e acabou como uma aventura na selva, tudo bem.
Invente formas de incentivar a participação dos pais na compra ou confecção de brinquedos para a escola.
Primeiro precisa incentivar as crianças a brincar. Deve ainda ajudar a turma a criar as regras básicas do jogo e por fim deixá-las livres.
Depois que a brincadeira acaba, começa o trabalho do pedagogo. Embora não seja possível associar conteúdo didático com a brincadeira, você pode criar inúmeras atividades pedagógicas a partir de um jogo infantil espontâneo.
Os exercícios serão montados a partir do rumo que cada jogo tomou e com os temas já pautados na sala de aula.Produção de Textos: Peça para que as crianças escrevam sobre o que brincaram. O interesse por esse trabalho é garantido. Sugira que façam desenhos da brincadeira para desenvolver a capacidade de expressão.
Geometria: Um bom exercício é pedir aos alunos que desenhem os espaços em que brincaram, indicando as diferenças de tamanho e formato entre essas áreas. Para ajudar faça marcações no chão delimitando os espaços.
Matemática: Pergunte quantas crianças usaram brinquedos iguais; quantas usaram determinada cor, etc. Trabalha-se com isso as noções de conjunto. Criar outras atividades matemáticas semelhantes não é tão complicado.
Geografia: Montar um cenário ou maquete que reproduza a brincadeira é um ótimo trabalho de representação espacial.
Memória: Peça que tentem lembrar das várias etapas que ocorreram durante o andamento do jogo.
Desenvolvimento pessoal: Proponha aos alunos que descrevam os personagens representados ou aquilo que sentiram ao brincar. Na atividade eles vão lidar com a autoimagem.
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[1]
Alberto Filho - albfilho@gmail.com
O autor é orientador em educação infantil, adulta e Holística, e também escritor de contos infantis e juvenis.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
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Mundo Simples.
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