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Autores: Anne Marie Lucille e Alberto Filho[1]
Conteúdo Revisado e Ampliado: 16 de Janeiro de 2023
Frequentemente mudam, sem aviso prévio, de uma atividade para outra, sem concluir nenhuma delas;
É comum que tenham dificuldade em manter a atenção em tarefas de qualquer natureza ou atividades lúdicas;
Têm grande dificuldade em concentrar-se em apenas uma tarefa de cada vez;
Tornam-se enfastiadas com uma tarefa em poucos minutos, a menos que a coisa em curso seja do seu inteiro agrado, ou algo absolutamente novo, exótico e desafiador;
Têm dificuldade em manter a atenção enquanto organizando ou realizando uma atividade, aprendendo algo novo, ou até mesmo durante o andamento das atividades recreativas;
Têm dificuldade em completar ou retornar as tarefas de casa. Estão frequentemente perdendo acessórios materiais que são necessários à execução dos trabalhos, tais como, lápis, canetas, brinquedos, livros, ferramentas, e até as próprias tarefas;
Frequentemente parecem não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente;
Com frequência evitam, rejeitam ou relutam em aceitar tarefas que exijam esforço mental, especialmente aquelas onde um nível de atenção constante é necessário;
Sonham acordadas, tornando-se facilmente confusas; movem-se com lentidão e demoram a reagir sensorialmente quando alguém chama sua atenção;
Têm dificuldade em processar informações no mesmo ritmo e precisão das demais crianças do seu grupo etário;
Com frequência não seguem instruções e não finalizam as atividades escolares, tarefas domésticas ou obrigações no local de trabalho, embora isso não ocorra devido a um eventual comportamento oposicionista, rebelde, como forma de protesto, ou mesmo como desdobramento de uma dificuldade em compreender as instruções;
Com excepcional facilidade tendem a desviar sua atenção de afazeres dos quais estão encarregadas naquele momento, atraídas por estímulos externos sem importância;
Esquecem com facilidade das atividades diárias ou obrigações rotineiras.
Na sala de aula, se contorcem e demonstram uma evidente inquietação em seus assentos, ou levantam-se com frequência de lugares onde a permanência é requerida;
Mexem-se ou levantam-se excessivamente em ocasiões onde isso não é permitido – Em adultos ou adolescentes pode se limitar a uma sensação subjetiva de agitação, ansiedade ou impaciência e desconcentração;
Têm dificuldade para realizar tarefas ou atividades que exijam passividade ou concentração;
Parece que estão sempre prontas para ir embora; ou agem como se um motor as impulsionassem em qualquer direção;
Com frequência não conseguem parar de falar;
Estão em constante movimento, tocando ou mexendo em tudo que possam ver à sua frente, independente de funcionalidade ou utilidade;
Têm dificuldade em jogar ou se envolver em atividades de lazer onde o silêncio e a quietude são necessários;
Têm dificuldade de permanecer sentadas mesmo enquanto estão comendo, em reuniões, ouvindo estórias, assistindo TV., etc.
Desse modo, a criança pode atravessar a rua sem olhar para os lados, ou subir no topo de árvores muito altas sem levar em conta os riscos. Embora tal comportamento seja arriscado, a criança não é realmente um praticante voluntário de riscos, e sim uma criança que tem grande dificuldade em controlar os impulsos. Muitas vezes, a criança fica surpresa ao descobrir que entrou em uma situação perigosa, sem ter ideia de como sair dela depois.
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