Autor: Anne B. Talber[1]
Publicado: 27 de Julho de 2024
De acordo com novas descobertas o Magnésio é capaz de reduzir a pressão arterial em pessoas Hipertensas e de prevenir seu aparecimento entre aqueles indivíduos que ainda não o são. O estudo complementa pesquisas anteriores que sugeriam que o consumo de mais Magnésio, Potássio e Cálcio, poderia servir como fatores para redução do risco de se desenvolver Hipertensão[3][4]
Foram escolhidas 155 pessoas para fazer parte de um experimento, onde medicações com efeito Placebo (remédios sem as substâncias ativas de uma medicação tradicional) seriam misturadas com aquelas normais. Assim, os participantes receberam durante 12 semanas, diariamente, suplementos da medicação Placebo e da normal, sem que ninguém soubesse o que estava tomando.
Ao final do estudo, aparentemente nenhum benefício fora evidenciado. Entretanto, quando os pesquisadores olharam especificamente para a questão da pressão arterial, entre os Hipertensos do grupo que consumiu apenas o Magnésio, uma significativa, surpreendente e consistente redução da pressão Sistólica e Diastólica foi constatada, e o mais importante, em todos eles.
Você geralmente era diagnosticado como portador de pré-hipertensão se sua pressão sanguínea estivesse entre 130/80 e 140/80. Acima dessa última medida, já era considerado como um Hipertenso.
Categoria | Pressão Sistólica | Pressão Diastólica |
---|---|---|
Pressão Normal: | Menor que 120 | Menor que 80 |
Pressão Elevada | Mais que 120-129 | Menor que 80 |
Hipertensos nível 1 | 130-139 | 80-89 |
Hipertensos nível 2 | 140 ou acima | 90 ou acima |
Crise Hipertensiva | Maior que 180 | Maior que 120 |
O primeiro número refere-se a sua pressão Sistólica (quando o coração se contrai para bombear o sangue através das artérias), que deve ser menor que 120. O segundo número é sua pressão Diastólica (quando o coração se expande para receber o sangue que chega através das artérias), que deverá ser menor que 80. Se os dois valores estiverem acima do limite indicado, ou seja 120/80, você pode ser diagnosticado como pré-Hipertenso ou Hipertenso.
Felizmente, cerca de 85% das pessoas portadoras de hipertensão podem normalizar sua pressão sanguínea por meio de simples modificações em seu estilo de vida. Entre estas modificações, a inclusão do Magnésio[5] em sua dieta regular pode ser uma boa alternativa.
Se você decidir tomar Magnésio como suplemento alimentar é importante entender que ele funciona melhor se for tomado juntamente com o Cálcio[6]. Portanto, use a ambos. Sendo sua ingestão de Cálcio deficiente, trate de incluir em sua dieta os alimentos que sabidamente são ricos neste tipo de mineral.
Em qualquer desses casos, seu médico ou terapeuta deve ser consultado para saber a dose correta a ser ingerida.
Como mencionado acima, o estudo constatou significantes reduções em ambas as pressões, Sistólica e Diastólica, entre pessoas Hipertensas que tomaram o suplemento de Magnésio por apenas 12 semanas.
Isso apenas enfatiza o importante papel que esse mineral pode proporcionar à nossa saúde. De fato, Magnésio é o quarto mineral mais abundante em nosso organismo.
Uma síntese de 7 dos maiores estudos clínicos mostrou que o Sulfato de Magnésio Intravenoso reduziu a probabilidade de morte de mais da metade de pacientes que sofreram ataques cardíacos.
Um estudo, O LIMIT-2, desenvolveu um protocolo para a administração do Magnésio o mais rápido possível, após o início de um ataque cardíaco e antes de quaisquer outras drogas.
Se esse critério fosse seguido, o dano que poderia ser causado ao músculo cardíaco seria dramaticamente reduzido, e nem hipertensão, nem arritmias se desenvolveriam.
Ocorre que nossos solos esgotados estão pobres desse nutriente, logo os alimentos não conseguem repor nossas necessidades diárias do mineral, daí a deficiência generalizada. Por outro lado, os alimentos industrializados são tão pobres de nutrientes que precisam ser “reforçados” com vitaminas, muitas vezes extraídas do próprio alimento durante o processo industrial, sem mencionar ainda a alta incidência de Frutose, substância que quando ingerida elimina os nutrientes da nossa corrente sanguínea.
Para agravar ainda mais o problema, não existe um teste laboratorial que demonstre com precisão o estado do magnésio em nossos tecidos. Apenas 1% do magnésio do corpo é distribuído no sangue, tornando um simples exame de magnésio a partir do sangue altamente impreciso.
A coronária está limpinha mas dá uma contorcida, ou "apertada" por alguns segundos, e o efeito final é como se fosse uma angina do coração mesmo.
Naqueles segundos, falta sangue para o tecido do coração. A dor é igualzinha, não tem diferença.
Este espasmo é causado por vários fatores, e é mais comum em mulheres. Pode ser desencadeado por stress, uso de medicamentos estimulantes do coração, uso de cocaína e outras drogas, e em alguns casos, a gente nunca consegue saber a causa com certeza.
Já que o cateterismo foi normal, basta tomar alguns remédios que favorecem o relaxamento da coronária e ter alguns cuidados como, por exemplo, deixar de ter raiva por motivos banais.
A maioria das pessoas nunca mais volta a ter esse tipo de angina, mas os ansiosos ainda poderão senti-la de vez em quando.
Exceto em casos de uso de cocaína ou outras drogas, não há relatos de mortes apenas pelo espasmo de coronárias.
Só um ESPECIALISTA é capaz de diferenciar uma coisa da outra. Por isso mesmo, na presença de um sintoma dessa natureza, não hesite, não tema em "pagar mico", recorra imediatamente ao seu médico, você só tem a ganhar. Não sendo nada, você já estará no lucro!
Apenas lembrando que as fontes Orgânicas, além de abundantes nesse tipo de nutriente, uma vez que são cultivadas em solos livres de pesticidas e adubados com compostos naturais, são fontes seguras de muitas outras substâncias essenciais à nossa saúde.
Outra opção para reposição do Mágnésio é por meio dos suplementos que podem ser adquiridos na forma de cápsulas em farmácias tradicionais ou de manipulação.
Só lembrando que uma das principais causas do aumento da Insulina em nossa corrente sanguínea, ou do desenvolvimento da resistência à substância, é o consumo excessivo de Açúcares, em especial da Frutose, um adoçante artificial superconcentrado feito de xarope de Milho que é usado em larga escala em refrigerantes, sucos e bebidas, alimentos dietéticos e outros produtos industrializados.
Pesquisa publicada em 1998 no Jornal da Associação Americana de Diabetes, relatou que perto de 2/3 dos pacientes inscritos no teste e que desenvolveram resistência à insulina também tiveram a pressão arterial aumentada.
Ocorre que o excesso de Glicose no sangue acaba por criar no organismo um fenômeno chamado de Resistência à Insulina. O que ele faz? Impede que seu organismo absorva a Glicose produzida a partir dos alimentos. Logo o corpo se sente ainda faminto, não importa o quanto você coma. Resultado, gordura em excesso e açúcar aos montes na corrente sanguínea.
Felizmente há algumas técnicas simples que você pode fazer para baixar seus níveis de insulina. E caso sua hipertensão seja uma consequência da falta de controle de açúcar no sangue, então a normalização dessas taxas vai colocar sua pressão arterial dentro dos níveis de normalidade.
Evite alimentos como pães brancos, macarrão, batatas, que são ricos em carboidratos e açúcar.
Um alimento em particular, o Alho cru amassado, pode ser de grande ajuda para reduzir sua pressão arterial. Muitas pessoas não gostam da ideia, mas é algo que pode ser facilmente acrescentado à sua dieta regular. Uma boa ideia é comer um dente de Alho amassado junto com um pouco de miolo de pão.
Além disso, o Magnésio não é uma medicação e sim um alimento funcional, e por isso mesmo, levará algum tempo até que cada fisiologia seja capaz de responder adequadamente aos seus princípios ativos. Assim, sob orientação do médico de cada paciente, este poderá implementar o Magnésio como um complemento alimentar, e, com o tempo, avaliar se no seu caso é possível ir reduzindo a medicação alopática, ou mesmo deixar de usá-la.
Em tempo. Eis um artigo publicado em nosso site que você não pode deixar de ler: 15 Dicas de Saúde que você precisa conhecer com Urgência. São novas informações que complementam e ampliam o artigo que acaba de ler.
[1]
Anne B. Talber - annebtalber@gmail.com
Antrópologa, Bióloga, Fitoterapeuta, Terapeuta Holística, especializada em alimentação Orgânica, Vegana e Vegetariana.
A autora não possui Website, Blog ou página pessoal em nenhuma Rede Social.
[2]Magnesium (Mg) status in patients with cardiovascular diseases
[3]Magnesium and the risk of cardiovascular events: a meta-analysis of prospective cohort studies
[4]Circulating and dietary magnesium and risk of cardiovascular disease: a systematic review and meta-analysis of prospective studies1
[5]The role of magnesium in hypertension and cardiovascular disease
[6]Minerals and blood pressure
[7]Magnesium: its proven and potential clinical significance
[8]Magnesium in Prevention and Therapy
[9]Prevention of Cardiovascular Disease: Screening for Magnesium Deficiency
[10]Chronic magnesium deficiency and human disease; time for reappraisal?
[11]The Role of Magnesium in Neurological Disorders
[12]Why all migraine patients should be treated with magnesium
[13]An evidence-based review of oral magnesium supplementation in the preventive treatment of migraine
[14]Prevention of Cardiovascular Disease: Screening for Magnesium Deficiency
[16]Magnesium intake and depression in adults
[17]Magnesium: Are We Consuming Enough?
NutraIngredients.com May 19, 2009Magnesium Supplements Lower Blood Pressure
Seelig MS, "Cardiovascular Reactions to Stress Intensified by Magnesium Deficit in Consequences of Magnesium Deficiency on the Enhancement of Stress Reactions; Preventive and Therapeutic Implications: A Review." Journal of the American College of Nutrition, vol 13, no 5, pp 429-446, 1994.
Altura BM, Altura BT. "Role of magnesium in patho-physiological processes and the clinical utility of magnesium ion selective electrodes." Scand J Clin Lab Invest Suppl, vol 224, pp 211-34, 1996
Karppanen, H.; Neuvonen, P.J. Ischaemic heart-disease and soil magnesium in Finland; water hardness and magnesium in heart muscle. The Lancet. Dec 15, 1973
Tunstall-Pedoe H, Kuulasmaa K, Mahonen M, Tolonen H, Ruokokoski E, Amouyel P. Contribution of trends in survival and coronary-event rates to changes in coronary heart disease mortality: 10-year results from 37
Eades M, Eades A, The Protein Power Lifeplan, Warner Books, New York, 1999
Vídeo - Dr. Arnoldo Veloso explica a importância do magnésio para o corpo humano e dá dicas de saúde e longevidade baseado na nutrologia. https://www.youtube.com/embed/eJe6n7H-5WM
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